Quem treina Jiu-Jitsu sabe: melhorar é parte do jogo. Todo dia é dia de aprender, errar, ajustar e tentar de novo. Conforme o tempo passa, as conquistas aparecem, e com elas, as tão esperadas trocas de faixa. Cada cor traz novos desafios, novas técnicas e, claro, novos perrengues.
Pra facilitar a vida de quem está nessa jornada (ou pensando em começar), preparamos um resumo com o que rola em cada graduação. Vale lembrar que esse guia não leva em conta as particularidades de cada atleta e academia, mas confira as linhas abaixo e saiba de forma geral o que te aguarda nos tatames.
Faixa Branca: O Começo de Tudo
Aqui começa a aventura. A faixa branca é o estágio da curiosidade, da dúvida e da vontade de sair correndo depois do primeiro rola. É o momento de aprender o básico: chave de braço na guarda, triângulo, mata-leão. Fuga de quadril, reposição de guarda e umas quedinhas básicas também entram na conta. O segredo? Repetir muito, errar sem medo e curtir o processo.
Faixa Azul: Hora de Sobreviver
Parabéns, você não desistiu! Agora, como faixa azul, o cenário muda. Acabou aquela fase em que todo mundo te ensinava alguma coisa. A galera começa a apertar mais, e você precisa aprender a se virar. Saber escapar das piores posições, controlar o gás e manter a cabeça fria vira questão de sobrevivência. A chave de pé começa a aparecer mais e fica mais divertida quando você entende o timing certo. Passar guarda? Continua importante, mas agora o foco já começa a mudar.
Faixa Roxa: O Refino Começa Aqui
Essa é a faixa da transição. Você já não é mais iniciante, mas ainda tem muita estrada pela frente. O jogo começa a ficar mais estratégico. Dá pra defender quedas e raspagens com mais naturalidade, de forma que ainda sobra energia pra buscar finalizações. Golpes mais técnicos, como ataques com a lapela e pegadas de costas, viram parte do arsenal. É quando você começa a entender que o detalhe muda tudo: Uma pegada mal feita ou um espaço mal calculado podem custar a posição.
Faixa Marrom: O Xadrez Começa Agora
Agora o negócio fica sério. Na faixa marrom, o jogo ganha uma nova camada: os ataques nas pernas. Chaves de joelho e tornozelo entram com tudo, e o que antes parecia seguro pode virar uma armadilha. A paciência e a atenção aos detalhes fazem toda a diferença. Quem chega aqui já tem noção de quase tudo — só falta refinar, organizar o jogo e evitar abrir brechas. Cada posição ganha um novo valor, e errar já não é tão aceitável assim.
Faixa Preta: O Jogo dos Grandes
Chegar na faixa preta é como zerar o jogo… e descobrir que o jogo só está começando. Aqui, qualquer vacilo pode decidir uma luta. É tudo milimetricamente calculado: ataques precisam ser cirúrgicos e as defesas inquebráveis. O físico, o mental e a técnica são testados o tempo todo. Treinar deixa de ser uma questão de “aprender algo novo” e passa a ser sobre aperfeiçoar tudo o que você já sabe. O objetivo? Executar seu jogo com perfeição, sem dar espaço pro azar.
E aí, qual dessas faixas você acha a mais desafiadora? Ou em qual delas você está travado? Conta pra gente nas redes sociais e compartilha sua jornada no tatame!
